Minha insegurança

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Sou também um toco
Sou uma árvore tentando brotar do caos
Tem dias que nasce uma folha
No outro duas caem
Mas não desisto de regar

Tem insegurança dentro do peito
Tenho muito medo
Tem uma sofreguidão que queima e dói
Tem alegria e tem contentamento

Gaia me guia
Vou moldando uma muda de mim a cada dia
Dando um passo de cada vez
Acreditando
Testando meu próprio chão

Já pisei demais em mim
Já deixei pisarem também
Mas agora, de verdade
Me sinto segura, planta e pronta
Para ir longe e para ir além

Quem vem?

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